O Porto Seco da Rocha Terminais Portuários e Logística, localizado em São Francisco do Sul (SC), fechou o primeiro semestre de 2021 com um aumento de 97% na movimentação de mercadorias, em comparação ao mesmo período do ano passado. O destaque ficou por conta da importação de produtos siderúrgicos, com um aumento de 89% em relação ao primeiro semestre de 2020. Neste segmento, o Porto de São Francisco do Sul é responsável por metade do volume importado pelo Brasil.
A matéria-prima desembarcada no porto catarinense vem, principalmente, da China e abastece indústrias brasileiras dos setores automotivo, de eletrodomésticos e da construção civil, instaladas nos estados do Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste.
Segundo o superintendente comercial da Rocha, Jorge Magalhães, nos últimos três anos as importações de produtos siderúrgicos mantiveram-se equilibradas e a projeção apontava um crescimento mais tímido no início de 2021, porém os volumes registrados neste primeiro semestre foram uma grata surpresa.
“A redução da produção nacional de aço em 2020, aliada a melhores preços de mercado incentivaram as importações neste primeiro semestre. Após o segundo ano de pandemia houve essa demanda das indústrias. A situação também deixou as pessoas mais em casa e isso fortaleceu a construção civil, com o interesse por reformas e aquisição de imóveis. A partir de todos esses fatores, calculávamos que haveria um crescimento na importação de produtos siderúrgicos, mas não nesse patamar que vemos hoje”, explica Magalhães.
Em São Francisco do Sul, o Porto Seco Rocha é um recinto alfandegado. O espaço conta com uma área de 120 mil metros quadrados e oito armazéns que, juntos, totalizam 37.550 mil metros quadrados de área coberta, sendo um deles com pórtico para manuseio de produtos siderúrgicos, com capacidade para até 25 toneladas. O Porto Seco Rocha também realiza operações de cargas gerais conteinerizadas e possui área descoberta, destinada a mercadorias que não precisam da proteção de intempéries.
Investimentos no Porto Seco
Com a recente aquisição de um segundo pórtico, o Porto Seco Rocha dobrou sua capacidade nas operações com bobinas de aço. “Além da nossa capacidade estática ser muito robusta, contamos com qualidade de serviços prestados, segurança e controle tanto no recebimento quanto na expedição de cargas, que é o que nosso cliente busca”, comentou Magalhães.
Os investimentos programados para 2021 e 2022 se concentram em três pilares: ampliação da área coberta em mais 2 mil metros quadrados de espaço coberto e, numa segunda etapa, 7.200 metros quadrados, elevando a capacidade para mais de 50 mil toneladas de capacidade estática; renovação do parque de máquinas com o objetivo de ampliar a produtividade do terminal e aporte em sistemas de controle e automação, consolidando a preocupação da empresa em oferecer as melhores soluções a partir da inovação tecnológica.
O Porto Seco Rocha foi o primeiro terminal depositário de São Francisco do Sul a receber a certificação como Operador Econômico Autorizado (OEA), da Receita Federal do Brasil. A certificação ocorreu em 2018 e confere à empresa o reconhecimento como um operador de baixo risco e confiável por prazo indeterminado. O OEA é um programa de âmbito internacional, instituído em consonância com as necessidades de segurança e controle aduaneiros do Brasil.
Parabenizo pelo excelente desempenho e busca incessante pela qualidade dos serviços.
Quanto mais o Porto seco compreender sobre a dinâmica das operações e planos de carga de navios melhor ficará o recebimento de importações.
A vante sempre!!